quinta-feira, 24 de abril de 2008

25 de Abril

Esta semana, para comemorarmos o 25 de Abril, cantámos uma música - Uma gaivota voava, e fizemos um cravo utilizando um pau de espetada e papel crepe verde e vermelho.



Bom fim-de-semana prolongado.

6 comentários:

Anónimo disse...

E viva a Liberdade!

Anónimo disse...

Embora o 25 de Abril não diga muito a estes meninos é sempre bom saberem que foi por causa desta revolução que eles hoje vivem em Liberdade!
Vamos ver até quando...

Anónimo disse...

Eu gostei dos cravos e gostei de os fazer

Anónimo disse...

olá meninos,

vou contar-vos a minha história do 25 de Abril.

no dia 25 de Abril de 1974 eu tinha 8 anos, como muitos de vocês. Nesse dia os meninos de Lisboa não foram à escola porque havia uma revolução. Mas como a minha escola ficava muito longe de casa do outro lado de Lisboa, eu tinha de sair muito cedo para apanhar o autocarro da escola e às 7 da manhã os meus pais ainda não sabiam de nada. Então eu tive a enorme sorte de passar a manhã do dia 25 de Abril de 1974 a percorrer Lisboa no autocarro da escola, e a ver o que se passava nas ruas, e a ver a felicidade nas caras das pessoas.

Nos dias seguintes na minha escola todos pintámos uma parede com as imagens dos militares rodeados de pessoas com muitos cravos vermelhos e pombas da paz. E aprendemos muitas, muitas canções, que íamos cantando todos os dias na escola. Muitas dessas canções foram escritas antes do 25 de Abril mas eram proibidas. As pessoas andavam muito contentes de poder cantar as canções proibidas.

Agora deixo-vos aqui a letra de uma das muitas canções de que me lembro que se cantavam muito naqueles dias logo a seguir ao 25 de Abril e que descreve algumas situações e sentimentos dessa época.


PORTUGAL RESSUSCITADO

Depois da fome, da guerra
da prisão e da tortura
vi abrir-se a minha terra
como um cravo de ternura.

Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
gaivota da liberdade
voando num Tejo novo.

Agora o povo unido
nunca mais será vencido
Nunca mais será vencido.

Vi nas bocas vi nos olhos
nos braços nas mãos acesas
cravos vermelhos aos molhos
rosas livres portuguesas.

Vi as portas da prisão
abertas de par em par
vi passar a procissão
do meu país a cantar

Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido

Nunca mais nos curvaremos
às armas da repressão
somos a força que temos
a pulsar no coração

Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado

Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.

José Carlos Ary dos Santos
(Caxias, 26 de Abril de 1974)

Turma C do 2º ano da Escola E. B. 1 de Montenegro disse...

Eu sou o Prof. David e não fui eu que escrevi que gostei dos cravos e que os gostei de fazer, apesar de ter gostado não fui eu quem os fez, cada menino fez o seu (eu também fiz o meu). Abraços.

Turma C do 2º ano da Escola E. B. 1 de Montenegro disse...

Quando sou eu a escrever aparece o autor: turma c do 2º ano ...